Instituto brasileiro de alta tecnologia adota usina de geradores com 5.000 kVA

Da redação – 29.08.2016 –

Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM) usa dois geradores da Cummins como fonte redundante de energia.

Localizado em Campinas, o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM) tem instalações de pesquisas de ponta e um dos destaques é o acelerador de partículas operado pelo Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS). Em função dos experimentos de alta tecnologia, as instalações não podem ficar dependentes somente do fornecimento de energia convencional das concessionárias. A solução é criar uma mini-usina, com geradores a diesel. No caso do CNPEM, essa usina em escala reduzida emprega dois equipamentos da Cummins, cada um com 2.500 kVA, somando os 5.000 kVA citados acima, e foi ativada no mês passado.

usina emprega dois grupos geradores e começou a ser instalada em 2015
usina emprega dois grupos geradores, começou a ser instalada em 2015 e foi ativada em julho último. 

Desde 2001, o CNPEM já empregava um grupo gerador da Cummins, com 2.500 kVA. Com a ativação do segundo, criou-se uma nova configuração de energia redundante. Projetada pela Distribuidora de Motores Cummins (CDMC), a “usina” tem dois geradores modelo C2000D6 e começou a ser ativada em 2015. O processo envolveu o fornecimento da segunda unidade,  inclusive com transformador e painéis de média tensão, e a reinstalação do gerador existente, no mesmo local. Agora os dois operam em paralelo entre si e, em caso de falha de energia da concessionária, passam a ser a fonte primária de energia.

“A alimentação de energia do projeto venceu um grande desafio, uma vez que teve que ser efetuada com qualidade superior à estabelecida pela maior parte das normas técnicas”,  explica Eduardo Borges Aparício Silva, gerente de Vendas de Grupo Gerador da CDMC. De acordo com ele, pequenas variações na tensão e corrente, aceitas por quase todas as cargas, tiveram que ser eliminadas ou mitigadas na usina da CNPEM.

O LNLS, responsável pela operação do acelerador de partículas, possui 18 estações de pesquisa – chamadas linhas de luz – voltadas ao estudo de materiais orgânicos e inorgânicos, por meio de técnicas que empregam radiação eletromagnética desde o infravermelho até os raios X. O LNLS está neste momento construindo o Sirius, uma fonte de luz sincrotron de quarta geração, planejada para ser uma das mais avançadas do mundo.