Consórcio da Hydro Paragominas com a academia já investiu R$ 14,8 mi em pesquisa sobre biodiversidade

Redação – 29.11.2023 – Parceria de mineradora com universidades brasileiras, norueguesa e museu tem financiado projejtos de pesquisa na Amazônia

O Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil – Noruega (BRC) acaba de completar 10 anos. No período, já foram investidos mais de R$ 14,8 milhões na iniciativa, cujo objetivo é apoiar o conhecimento baseado em ciência na Amazônia e nas áreas de mineração. O BRC comemora ainda a assinatura do termo que estende a duração do consórcio por pelo menos mais cinco anos.

Fundado em 2013, a BRC é uma parceria entre a Hydro e quatro instituições de pesquisa: a Universidade Federal do Pará (UFPA), o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Universidade de Oslo (UiO).

A mineradora aponta que o projeto trouxe mais conhecimento sobre a biodiversidade nas áreas da Hydro Paragominas, o que contribui para o processo de tomada de decisão na mina de forma a preservar o máximo possível do meio ambiente. Por meio do financiamento dos projetos, a Hydro investiu aproximadamente R$ 5 milhões na instituição financeira universitária, que apoia sua continuidade ajudando a gerenciar os investimentos de empresas privadas na academia.

Desde que foi fundado, o BRC já aprovou 26 projetos de pesquisa e 60 artigos científicos foram publicados. Além disso, a Hydro investiu aproximadamente R$ 6 milhões em bolsas de estudo ao longo desses 10 anos. Mais de 270 pessoas se beneficiaram do consórcio, entre estudantes, técnicos e pesquisadores, muitos fazendo o mestrado, doutorado ou pós-doutorado por meio das bolsas disponibilizadas.

O investimento em materiais permanentes para melhorar a estrutura dos laboratórios nas instituições também é um ponto de destaque do projeto. Aproximadamente R$ 2,9 milhões foram investidos pela Hydro em material permanente para as universidades e instituições envolvidas, destinados para a construção de estufas, aquisição de equipamentos laboratoriais e eletrônicos, bem como remodelação de edifícios e outras instalações universitárias. Outros R$ 950 mil foram investidos em programas de intercâmbio.